PARA TODA PERDA, UM LUTO...
separação, adoecimento, aposentadoria, mudança, infertilidade, demissão, etc...
Os sinais e sintomas de reações ao stress podem surgir em poucos dias, semanas ou meses, e podem durar um longo período, dependendo do evento traumático e de como ele foi tratado.
Uma pessoa que tenha passado pelo impacto emocional de um evento traumático ou incidente grave (como uma perda repentina, por exemplo) pode sentir algumas reações emocionais e físicas.
REAÇÕES COMUNS NO LUTO:
Tristeza, raiva, culpa, negação da perda, choro, desespero, sensação de vazio e impotência, alterações do sono e do apetite, sintomas de dores diversas, irritação, stress, etc...
Reconhecer o luto e respeitar o seu tempo, seja lá qual for, é fundamental para que se possa expressar os sentimentos e aprender a conviver com a perda.
Negar ou fugir do luto pode causar ansiedade, confusão e depressão.
Viver o luto não significa passar por ele; significa crescer através dele.
AJUDA PARA O ENLUTADO:
O melhor a fazer é perguntar ao enlutado como quer ser ajudado.
Ouvir sem fazer julgamentos.
Mostrar carinho e disponibilidade.
Tentar entender o que aquela perda significa para a pessoa.
Ao mesmo tempo em que passar pelo processo de luto é doloroso, pode ser também fortalecedor, uma possibilidade de gerar um caminho positivo diante da experiência negativa da perda.
A vida não será mais a mesma, mas além da experiência da perda podemos carregar em nossa bagagem a experiência de superação e a possibilidade de reconstrução de novas relações e novos sentidos para a vida.
(Texto de autoria de Adriana Binotto, especialmente para a Revista ”In Memoriam”)